Estas são páginas do diário de uma menina que carrega um jardim na cabeça, atira palavras aos pombos e sabe quanto tempo demora uma sombra a ficar madura.Páginas feitas de memórias, para leitores de todas as idades.
Sob a égide temática «Eu», o primeiro número da edição portuguesa, publicado pela tinta-da-china, inclui cinco sonetos inéditos de Fernando Pessoa, apresentados pelos investigadores Jerónimo Pizarro e Carlos Pitella-Leite; um inédito de Hélia C
No fundo é isso. Ninguém nos vê. Somos invisíveis. A miséria é uma poção de invisibilidade. Quando as roupas ficam rotas, quando estendemos uma mão, puf, desaparecemos. Somos as pombas dos ilusionistas. Isto dava para um negócio, dava para ganha
Um homem sofre desmesuradamente com as notícias que lê nos jornais, com todas as tragédias humanas a que assiste. Um dia depara-se com o facto de não se lembrar do seu primeiro beijo, dos jogos de bola nas ruas da aldeia ou de ver uma mulher nua. Outr
“Parece que a morte vem sempre à tona da água.”, frases como estas marcam o tom do novo e esperado romance de Afonso Cruz, obra finalista do Grande Prémio de Romance e Novela da APE 2012.Com a originalidade que o caracteriza, Afonso Cruz, constroí
«A estranha e mágica história de Vivaldo Bonfim.Vivaldo Bonfim é um escriturário entediado que leva romances e novelas para a repartição de finanças onde está empregado. Um dia, enquanto finge trabalhar, perde-se na leitura e desaparece deste mun
A liberdade, muitas vezes, acaba por sobreviver graças a espaços tão apertados quanto o lava-loiças de um fotógrafo. Esta é a história, baseada num episódio real (passado com os avós do autor), de um pintor eslovaco que nasceu no final do século
Depois de ter recebido o prémio Maria Rosa Colaço 2009 para Literatura Juvenil com Os Livros Que Devoraram o Meu Pai, também publicado pela Caminho, Afonso Cruz traz-nos as observações de uma criança atenta ao mundo, às suas contradições e oposto
O pintor Oskar Kokoschka estava tão apaixonado por Alma Mahler que, quando a relação acabou, mandou construir uma boneca, de tamanho real, com todos os pormenores da sua amada. A carta à fabricante de marionetas, que era acompanhada de vários desenho