O livro Cada homem é uma raça (1990) apresenta 11 contos ("estórias") - "A Rosa Caramela", "O apocalipse privado do Tio Geguê", "Rosalinda, a nenhuma", "O embondeiro que sonhava pássaros", "A princesa russa", "O pescador cego", "O ex-futuro padre e s
As the civil war rages in 1980s Mozambique, an old man and a young boy, refugees from the war, seek shelter in a burnt-out bus. Among the effects of a dead passenger, they come across a set of notebooks that tell of his life. As the boy reads the story to
Mwanito Vitalício was eleven when he saw a woman for the first time, and the sight so surprised him he burst into tears. Mwanito's been living in a big-game park for eight years. The only people he knows are his father, his brother, an uncle, and a serva
The characters in these short stories - including the snake catcher who surrounds his lady's house with snakes and the man who scalds his wife with boiling water for fear that she is a witch - are all caught up in a landscape defined only by its contradic
Depois de Terra Sonâmbula estas estórias fazem regressar o imaginário moçambicano pela mão de Mia Couto. Se o romance deste autor moçambicano nos transportou para o universo trágico da guerra, estas breves histórias são flagrantes do renascer do
O romance é narrado pelo carpinteiro Ermelindo Mucanga, que morreu às vésperas da Independência, quando trabalhava nas obras de restauro da Fortaleza de S. Nicolau, onde funciona um asilo para velhos. Ele é um "xipoco", um fantasma que vive numa cova
Um jovem estudante universitário regressa à sua ilha-natal para participar no funeral de seu avô Mariano. Enquanto aguarda pela cerimónia ele é testemunha de estranhas visitações na forma de pessoas e de cartas que lhe chegam do outro lado do mundo
Numa pequena cidade do Moçambique colonial a violência sustenta um mundo dividido – o dos naturais, em baixo, e, sobre ele, o peso do opressor. De súbito, lá longe, na capital do Império, a terra treme, o pilar da sustentação abate-se, e na peque
Tizangara, primeiros anos do pós-guerra. Nesta vila tudo parecia correr bem. Os capacetes azuis já haviam chegado para vigiarem o processo de paz, e o dia-a-dia da população corria numa aparente normalidade. Mas por razões que quase todos desconhecia